quarta-feira, 4 de agosto de 2010

O Artista


(foto de Pierre Verger).

Ei leitor amigo, você já esteve em algum vernissage, em que teve a oportunidade de ver a apresentação de um artista e suas obras? (Pode ser ouvindo um cd, lendo um livro, vendo fotografias). Já se colocou no lugar deste artista contemplando cada uma? Já se imaginou tendo a sua perspectiva? Gostaria?
Ultimamente me chama atenção a obra de Pierre Verger. Os iguais em lugares diferentes.
E Deus, como Deus escreveria sobre o céu? No dia em que Deus resolveu brincar com as palavras, o papel em branco era mundo em caos, uma folha vazia, um mundo sem forma e Deus escreveu; Escreveu com palavras o que a caneta não pode transcrever.
Você sabia? Deus sabe falar! E mais, as palavras de Deus “chamam a existência”, seus trocadilhos constroem!
Falamos, pintamos, escrevemos, cantamos, fotografamos o mar; Deus fez o mar, assim como o céu, as estrelas e “tudo quanto neles há”. Falamos do céu, Deus falou e fez o céu.
Estudando Pierre Verge, percebi sua perspectiva sobre os iguais. Sua inspiração é o povo africano, que inserido em diversas culturas tem sempre a mesma intercessão. Como assim? O povo africano, em diferentes culturas se expressa de uma maneira comum; com danças, comidas, seu jeito de se relacionar com transcendente.
Todo artista tem sua fonte de inspiração, que pode ser um objeto, uma musa, um tempo, um povo, uma melodia. Como um artista expressaria sua inspiração sem sua fonte? Seguindo o raciocínio de Paulo, ele nos diz que “Nele vivemos, nos movemos e existimos”. Tudo esta em Deus. Fora de Deus nada existe, nada é! Ele é a fonte de tudo, sem ele nada do que foi feito existiria.
O artista precisa de uma inspiração para expressar o que esta nele. Mas e Deus? O que Deus tinha? A folha de Deus estava em branco, não existia fonte de inspiração, e na verdade tudo que existe esta em Deus. Então no que Deus se inspirou?
A beleza do Artista é saber que Ele não precisa de nada alem d’Ele mesmo! Toda inspiração de Deus para criar fluí de quem Ele é.
Sendo assim como posso aprender na perspectiva de Deus sobre o mundo que ele criou? Intercessão! Qual? A Deus. Olhando de Sua fonte.
Na Sua fonte existe koinonia, comunhão. Nada esta dividido. Essa é a perspectiva de Deus, isso é o que Ele quer que você entenda! Qual o sentindo das palavras secular, outro, fora, natural, espiritual, eu, você, meu, seu, dele para Deus? A obra do Artista comunica o que Ele é. Entendendo essa perspectiva eu consigo interagir e agir com a obra, com as coisas, as pessoas, o mundo, o cosmos, o universo.
A essência é aprender observando a vernissage de Deus, e sair dela trazendo a realidade do Artista para o meu cotidiano, para o que me é comum, para a comunidade que estou inserido. Que essa realidade leia-se! Perspectiva que transforme toda a minha vida, a vida dos meus, minha casa, meu lugar, meu trabalho, minha cidade, meu tudo e me ensine essa não divisão, essa comunhão.
“E, quanto fizerdes por palavras ou por obras, fazei tudo em nome do Senhor Jesus, dando por Ele graças a Deus Pai”. Colossenses 3:17.

Nota do editor: Atos 17:28; Romanos 4:18; Atos 17:24.

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